Uma experiência na formação de futuros professores primários: aprender sobre ambiente através do ensino das ciências
DOI :
https://doi.org/10.54343/reiec.v13i2.236Mots-clés :
Magisterio, Educación primaria, Enseñanza de las ciencias, Alfabetización AmbientalRésumé
As complexas problemáticas ambientais, dos nossos dias, colocam desafios preocupantes à humanidade, as quais não devem desinteressar à ação educativa em ciências, bem como ao modelo de formação dos futuros professores. O enfoque deste estudo foi a formação pedagógica em ensino das ciências em contexto de estágio no ensino primário. Tratou-se de uma investigação dirigida com abordagem qualitativa do tipo investigação-ação. Participou um grupo de crianças (n=25) do 1 ano de escolaridade do ensino primário. Construiu-se e aplicou-se uma sequência didática fundamentada na estratégia de ensino de cariz prático-experimental alicerçada na conceção sócio-construtivista da aprendizagem. A temática explorada foi a "Interdependência entre a planta e a água". Observamos que os processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos revelaram potencialidades nas aprendizagens de conceções científicas imbrincadas em atitudes ecocêntricas. Salienta-se, também, o contributo deste estudo no (re)pensar a (re)construção dos processos pedagógicos formativos de futuros professores primários nos quais se direciona as ciências que se ensina aos problemas reais do ambiente.
Téléchargements
Références
Abreu, C. (1990). O professor do ensino básico em aula. São Paulo: MG Editores Associados.
Agência Portuguesa do Ambiente (2017). Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020. Lisboa: Ministério do Ambiente. Disponível em: https://www.apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2017/EN
EA/AF_Relatorio_ENEA2020.pdf (Acedido em 20 Fevereiro de 2018)
Alarcão, I. (1996). Formação Reflexiva de Professores: Estratégias de Supervisão. Porto Editora: Porto.
Alonso, L., Roldão, M. C. e Vieira, F. (2006). Construir a competência de aprender a aprender: percurso de um projecto CCAA. In: A. Moreira, J. A. Pacheco, S. Cardoso e A. Silva (Orgs.), Actas do VII Colóquio sobre Questões Curriculares (III Colóquio Luso-Brasileiro) Globalização e (des)igualdades: os desafios curriculares. Braga: Centro de Investigação em Educação, Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, 3105-3118.
Ausubel, D. (1976). Psicologia Educativa – um ponto de vista cognitivo. Editorial Trillas.
Balancho, M. J. e Coelho, M. F. (1996). Motivar os alunos. Lisboa: Livros Horizonte.
Carvalho, N.M. e Nakagawa, J. (1983). Sementes - ciência, tecnologia e produção. (2ªed.). Campinas: Fundação Cargill.
Barrett, G.W. (1997) Peles JD and Odum EP. Transcending processes and the level-of-organization concept. BioScience, 47(8), 531-535.
Bogdan, R. e Biklen, S. (2013). Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
Charpak, G. (1997). As ciências na Escola Primária. Mem Martins: Editorial Inquérito.
Carvalho, N.M. e Nakagawa, J. (1983). Sementes - ciência, tecnologia e produção. (2ªed.). Campinas: Fundação Cargill.
Costa, F. S. e Gonçalves, A. B. (2004). Educação ambiental e cidadania: Os desafios da escola de hoje. In: Actas dos ateliers do Vº Congresso Português de Sociologia Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção Atelier: Ambiente. Universidade do Minho, Braga 12-15 de Maio 2004 (pp.33-40). Lisboa: APS Publicações.
Coutinho, C. P., Sousa, A., Dias, A., Bessa, F., Ferreira, M. J. e Vieira, S. (2009). Investigação‐acção: metodologia preferencial nas práticas educativas. Revista Psicologia, Educação e Cultura. 2 (13), 355- 379.
Coll, C. (2001). Os professores e a concepção construtivista. Porto: Edições ASA.
Dias, L., Ferreira, M.E.R. e Tracana, R. (2016). Interdisciplinaridade no contexto do processo de ensino aprendizagem no 1.º CEB: uma sequência didática de exploração. In: Actas Desafios no 1º CEB-II Jornadas de Educação, Instituto Politécnico da Guarda (Guarda), (p.23), ISBN: 978-972-8681-68-5.
Driver, R., Squires, A., Rushworth, P. e Wood-Robinson, V. (2001). Making sense of secondary science: research into children´s ideas. London: RoutledgeFalmer.
Fernandes, D. (2005). Avaliação das aprendizagens: Desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa: Texto Editores.
Ferreira, M. E., Dente, E., Ferreira, B. e Loureiro, M. (2015). Scientific literacy and inclusion through education in sciences: the case of a child with ADHD. Revista Electrónica de Investigación y Docencia (REID), 13, 153- 168.
Ferreira, M.E., Porteiro, A. C. e Pitarma, R. (2015). Enhancing Children’s Success in Science Learning: An
Experience of Science Teaching in Teacher Primary School Training. Journal of Education and Practice, 6 (8), 24-31.
Formosinho, J. e Niza, S. (2001). Iniciação à prática profissional: a prática pedagógica na formação inicial de professores. Projecto de recomendação. Lisboa: INAFOP.
Freitas, L. e Freitas, C. (2002). Aprendizagem cooperativa. Porto: Edições ASA.
Galvão et al. (2001). Orientações Curriculares. Lisboa: Ministério da Educação.
Gil-Pérez, D., Guisásola, J., Moreno, A., Cachapuz, A., Pessoa de Carvalho, A.M., Martínez Torregrosa, J., Salinas, J., Valdés, P., González, E., Gené Duch, A., Dumas-Carré, A., Tricárico, H. e Gallego, R. (2002). Defending Constructivism in Science Education, Science e Education, 11(6), 557-571.
Gil, D., Carrascosa, J., Furió, C. e Martínez, J. (1991). La ensenanza de las Ciencias en la educación secundaria. Barcelona: Horsori.
Goldstein, S., e Zentall, S. S. (1999). Seven steps to homework success: A family guide for solving common homework problems. Plantation: Specialty Press.
Harlen, W. (2000). The Teaching of Science in Primary Schools. London: David Fulton Publishers.
Hodson, D. (1998). Teaching and Learning Science: Towards a Personalized Approach Buckingham, Philadelphia: Open University Press.
Inácio, M. (2007). Manual do Formador - O Processo de Aprendizagem. Lisboa: DeltaConsultures e Perfil.
Kolb, D. A. (1984). Experiential Learnig, Englewood Cliffs. NJ.: Prentice Hall.
Latorre, A. (2007). La investigación-acción. Conocer y cambiar la práctica educativa. Barcelona: Editorial Graó.
Lei de Bases do Sistema Educativo – LBSE. Lei nº 46, de 14 de outubro 1986. Diário da República Portuguesa. Lisboa. 1986; nº 237, I Série A.
Leite, C., e Fernandes, P. (2002). Avaliação das aprendizagens dos alunos. Novos contextos, novas práticas. Porto: ASA.
Martín, E. e Moreno, A. (2007). Competencia para aprender a aprender. Madrid: Alianza Editorial.
Loureiro, M.L. (2009). A viagem da sementinha”. Rio de Mouro: Everest Editora.
Marques R. (1985). Modelos de ensino para a escola básica. Lisboa: Livros Horizonte.
Martins, I. e Veiga, M. L. (1999). Uma análise do currículo da escolaridade básica na perspectiva da
Educação em Ciências. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
Martins, I., Veiga, M., Teixeira, F., Tenreiro-Vieira, C., Vieira, R., Rodrigues, A. e Couceiro, F. (2007). Educação em Ciências e Ensino Experimental - Formação de Professores (2ª edition). Lisboa: Ministério da Educação.
Méndez, J. (2002). Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto: Asa Editores.
Mesquita-Pires, C. (2010). A Investigação-acção como suporte ao desenvolvimento profissional docente. Revista de educação, 2, 66-83.
Mialaret, G. (1980). As Ciências da Educação. Lisboa: Moraes Editores.
Ministério da Educação [ME] (2004). Organização Curricular e Programas: Ensino Básico – 1º Ciclo (4ª ed.). Lisboa: ME:DEB.
Ministério da Educação [ME] (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências essenciais. Lisboa: ME DEB.
Miranda. G. L., e Bahia, S. (2005). Psicologia da educação: Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino. Lisboa: Relogio D’Agua.
Oliveira, M. T. (1999). Trabalho Experimental e Formação de Professores. Ensino Experimental e Construção de Saberes. Lisboa: Conselho Nacional de Educação - Ministério da Educação, 35-53.
Papiniano, C. (2017). A Menina Gotinha de Água. Porto: Porto Editora.
Pinto, M.G.C (2017). Nos bastidores da iniciação à entrada no mundo da escrita. Do CALE a intervenções e pressupostos de ordem cognitiva e neurológica. Porto: Iniversidade do Porto-Faculdade de Letras.
Pombo, O., Guimarães, H. e Levy, T. (1993). Interdisciplinaridade: reflexão e experiência. Lisboa: Texto Editora.
Reis, P. (2006). Ciência e Educação: que relação? Interacções, 2(3), 160-187.
Relatório da Comissão da Cultura e da Educação do Parlamento Europeu (A6-0304/2008). Disponível em: http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=- //EP//TEXT+REPORT+A6-2008-
+0+DOC+XML+V0//PT (Acedido a 20 de Janeiro de 2018).
Roth, C.E. (1992). Environmental Literacy: Its Roots, Evolution, and Directions in the 1990s. Columbus/OH: ERIC Clearinghouse or Science, Mathematics and Environmental Education.
Sá, J. (1994). Renovar as práticas no 1º ciclo pela via das Ciências da Natureza, Porto Editora, Porto.
Sá, J. e Varela, P. (2004). Crianças aprendem a pensar ciências. Uma abordagem interdisciplinar. Porto: Porto Editora.
Savery, J.R., e Duffy, T.M. (1995). Problem-based learning: An instructional model and its constructivist framework. In: B. Wilson (Ed.), Constructivist learning environments: Case studies in instructional design (pp. 135-148). Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Stahl, R. (1996). Cooperative learning in science.California: Inovate Learning Publications.
Sosa, N., Jovaní, A. e Barrio, F. (1998). La educación ambiental 20 años después de Tbilisi. Salamanca: Amarút.
Tavares, A. H. (1979). A Motivação na Escola Activa. Lisboa: Didáctica Editora.
Uzzell, D., Fontes, F., Jensen, B., Vognsen, C, Uhrenholdt, G., Gottrsdiener, H., Davallon, J. e Kofoed, J. (1998). As crianças como agentes de mudança ambiental. Porto: Campo das Letras.
Valadares, J. (2011). Estratégias construtivistas e investigativas no ensino das ciências. Lisboa: Universidade Aberta. Disponível em: http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Docu
mentos/Programas/CE_Programa/publicacoes_estrat_const .pdf (Acedido em 4 de Setembro de 2018).
Vásquez-Alonso, A.V. e Manassero-Mas, M.A. (1997). Una evaluación de las actitudes relacionadas con la ciencia. Enseñanza de las Ciencias, 15 (2), 199-213.
Veiga, L., Silva, N., Lopes, A. e Dias, H. (2000). Crianças com necessidades educativas especiais: ideias conceitos de ciências. Lisboa: Plátano-Edições Técnicas.
Vieira, F. e Coelho da Silva, J.L. (2011). Investigação Educacional e Transformação da Pedagogia Escolar. In: Actas do Congresso Ibérico/ 5º Encontro do GT-PA, Pedagogia para a Autonomia, (pp.547-557). Universidade do Minho- CIEd (Portugal). ISBN: 978-989-8525-02-4.
Walker, J. M. T., Hoover-Dempsey, K. V., Whetsel, D. R., e Green, C. (2004). Parental involvement in homework: A review of current research and its implications for teachers, after school program staff, and parent leaders. Cambridge, MA: Harvard Family Research Project.1-10. Disponível em:http://www.gse.harvard.edu/hfrp/projects/fine/resource
s/research/homework.html (Acedido em 20 de Janeiro de 2018)
Report of the World Commission on Environment and Development (1987). Our Common future, Disponível em: http://www.un-documents.net/our-common-future.pdf (Acedido em 20 de Julho de 2018).
Zacharia, Z. e Barton, A.C. (2004). Urban middle-school students’ attitudes toward a defined science. Science Education, 88, 197-222.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Maria Eduarda Roque Ferreira, Helena Dias 2022
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.