Multimodalidade na aprendizagem de Biologia Celular: o uso de recursos audiovisuais e analogias como promotores de representações genuínas dos estudantes
DOI:
https://doi.org/10.54343/reiec.v14i2.253Palavras-chave:
Biologia Celular, Multimodalidade, Analogias, SemiologiaResumo
Este artigo pretende discutir a utilização de múltiplas representações na aprendizagem de Biologia Celular, com o escopo em investigar as analogias realizadas pelos estudantes. Temas de Biologia Celular foram desenvolvidos a partir de situações problema, sendo que as explicações foram apresentadas na forma de vídeo, com o suporte de imagens, esquemas e com as analogias. Nos baseamos nas concepções teóricas da multimodalidade, que orienta o uso intensivo de várias representações para a aprendizagem. Os estudantes foram estimulados a interpretar as representações comuns de Biologia celular e estimulados à produzir as suas próprias. Para a análise dos dados, utilizamos as categorias derivadas da semiologia da denotação, conotação, sintagma e paradigma. Consideramos que houve engajamento e compartilhamento de informações genuínas pelos estudantes, com destacado potencial das analogias em colaborar com a produção de representações próprias.Downloads
Referências
Ainsworth, S., Prain, V., & Tytler, R. (2011). Drawing to Learn in Science. Science, 333(6046), 1096–1097. https://doi.org/10.1126/science.1204153
Barthes, R. (2012). Elementos de Semiologia (19o ed). São Paulo: Cultrix.
Bezemer, J., & Kress, G. (2008). Writing in Multimodal Texts: A Social Semiotic Account of Designs for Learning. Written Communication, 25(2), 166–195. https://doi.org/10.1177/0741088307313177
Coelho N, J. T. (2003) Semiótica, informação comunicação. (6 ed). São Paulo: Perspectiva.
Duit, R. (1991). On the role of analogies and metaphors in learning science. Science Education, 75(6), 649–672. https://doi.org/10.1002/sce.3730750606
Duval, R. (1995) Sémiosis et pensée humaine: registres sémiotiques et apprentissages intellectuels. Berne:Peter Lang, 1995.
Eco, U. (2002). Tratado Geral de Semiótica (4o ed). São Paulo: Perspectiva.
Fang, Z. (2006) The language demands of science reading in middle school. International Journal of Science Education. 28(5), 491-520. https://doi.org/10.1080/09500690500339092
Ferraz, D. F., & Terrazzan, E. A. (2003). Uso espontâneo de analogias por professores de biologia e o uso sistematizado de analogias: Que relação? Ciência & Educação (Bauru), 9(2), 213–227. https://doi.org/10.1590/S1516- 73132003000200005
Fredlund, T., Airey, J., & Linder, C. (2012). Exploring the role of physics representations: An illustrative example from students sharing knowledge about refraction. European Journal of Physics, 33(3), 657–666. https://doi.org/10.1088/0143-0807/33/3/657
Hand, B., McDermott, M., & Prain, V. (Orgs.). (2016). Using Multimodal Representations to Support Learning in the Science Classroom. https://doi.org/10.1007/978-3-319- 16450-2
Hubber, P., & Tytler, R. (2013). Models And Learning Science. In 1: Vol. 1. Constructing representations to learn in science. Rotterdam: Sense Publ.
Kress, G., Jewitt, C., Ogborn, J., & Charalampos, T. (2001). Multimodal Teaching and Learning: The Rhetorics of the Science Classroom (1o ed). London: Continuum.
Kress, G. (2010) Multimodality - A social semiotic approach to contemporay communication. 1. ed. New York: Routledge.
Kress, G.; Leeuwen, T. V. (2006) Reading images the grammar of visual design. 2. ed. New York: Routlegde.
Leão, G. M. C., Padial, A. A., & Randi, M. A. F. (2018). Representações não linguísticas e jogos cooperativos como estratégia de ensino e aprendizagem da biologia celular. Investigações em Ensino de Ciências, 23(2), 406. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2018v23n2p406
Lemke, J. L. (1990). Talking science: Language, learning, nd values. Norwood, N.J: Ablex Pub. Corp.
Lemke, J. L. (2001). Articulating communities: Sociocultural perspectives on science education. Journal of Research in Science Teaching, 38(3), 21.
Lowe, R. (1999). Extracting information from an animation during complex visual learning. European Journal of Psychology of Education, 14(2), 225–244. https://doi.org/10.1007/BF03172967
Lowe, R. K. (2003). Animation and learning: Selective processing of information in dynamic graphics. Learning and Instruction, 13(2), 157–176. https://doi.org/10.1016/S0959-4752(02)00018-X
Paris, N. A., & Glynn, S. M. (2004). Elaborate analogies in science text: Tools for enhancing preservice teachers’ knowledge and attitudes. Contemporary Educational Psychology, 29(3), 230–247. https://doi.org/10.1016/S0361- 476X(03)00033-X
Penn, G. (2002). Análise semiótica de imagens paradas. In M. W. Bauer & G. Gaskell, Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. (2o ed). Petrópolis: Vozes.
Prain, V., & Tytler, R. (2013). Representing and learning science. In R. Tytler (Org.), Constructing representations to learn in science (1o ed). Rotterdam: Sense Publ.
Saussure, F. (2012). Curso de Linguística Geral (34o ed). São Paulo: Cultrix.
Schwonke, R., Berthold, K., & Renkl, A. (2009). How multiple external representations are used and how they can be made more useful. Applied Cognitive Psychology, 23(9), 1227–1243. https://doi.org/10.1002/acp.1526
Treagust, D. F., & Duit, R. (2008). Conceptual change: A discussion of theoretical, methodological and practical challenges for science education. Cultural Studies of Science Education, 3(2), 297–328. https://doi.org/10.1007/s11422-008-9090-4
Trevisan, M. D., & Carneiro, M. C. (2009). Uma descrição semiótica da metáfora no ensino de biologia: asserções sobre a célula animal (A description of the semiotic metaphor in biology teaching: Assertions about the animal cell). Investigações em Ensino de Ciências, 14(3), 18.
Tytler, R., Peterson, S., & Prain, V. (2005). Picturing evaporation: Learning science literacy through a particle representation. Teaching Science, the journal of Australian Science Teachers Association, 52(1), 12–17.
Tytler, R., Prain, V., & Peterson, S. (2007). Representational Issues in Students Learning About Evaporation. Research in Science Education, 37(3), 313– 331. https://doi.org/10.1007/s11165-006-9028-3
Tytler, R., Waldrip, B., & Griffiths, M. (2004). Windows into practice: Constructing effective science teaching and learning in a school change initiative. International Journal of Science Education, 26(2), 171–194. https://doi.org/10.1080/0950069032000097370
Vigotski, L. S. Pensamento e Linguagem. 4. ed. Sâo Paulo: Martins Fontes, 2008.
Volóchinov, V. (2017). Marxismo e filosofia da linguagem (1o ed, Vol. 1). São Paulo: 34.
Waldrip, B., Prain, V., & Carolan, J. (2006). Learning Junior Secondary Science through Multi-Modal Representations. Electronic Journal of Science Education, 11(1), 87–107. REIEC Año 2019 Nro. 14 Mes Diciembre 78 pp. 64-78 Recepción:24/07/2019 Aceptación: 25/10/2019
Wilbers, J., & Duit, R. (2006). Post-Festum and Heuristic Analogies. In P. J. Aubusson, A. G. Harrison, & S. M. Ritchie (Orgs.), Metaphor and Analogy in Science Education (Vol. 30, p. 37–49). https://doi.org/10.1007/1- 4020-3830
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lucas Roberto Perucci
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.
