La dimension épistémique du discours d'un professeur de Chimie dans l'enseignement des propriétés colligatives
DOI :
https://doi.org/10.54343/reiec.v14i1.254Mots-clés :
mouvements épistémiques, représentations sémiotiques, propriétés colligativesRésumé
Cet article présente une recherche ayant par but l’analyse des mouvements de contextualisation et décontextualisation entre les dimensions empirique et abstraite de la connaissance en chimie, axés sur le discours d’un professeur dans une classe de lycée. On a considéré, d’ailleurs, les rapports entre ces mouvements et l’utilisation de représentations sémiotiques. Étant donné que la relation dialectique entre empirie et théorie – tout aussi comme l’utilisation des représentations – est constitutive de la connaissance scientifique, il est important de vérifier comment ces aspects s’articulent dans le développement des contenus dispensés par les professeurs auprès de leurs élèves. Les classes, enregistrées en vidéo, ont été soumises à l’analyse par la méthode Videograph®, pour que l’on obtienne des pourcentages de temps concernanat l‘emploi des catégories a priori. La dimension qualitative de la recherche a été saisie par le moyen des plans des épisodes et des transcriptions d’épisodes représentatifs de l’évolution du mouvement du discours du professeur. Les résultats mettent en évidence l’habileté du professeur à articuler son discours sur des phénomènes spécifiques – ce qui implique des descriptions et des explications –, comme celui concernant les généralisations de la Science. De son cotê, l’utilisation limitée des modéles iconiques, dans la dimension abstraite de la connaissance, peut certes compromettre une perception plus élaborée des élèves par rapport aux phénomènes étudiés.
Téléchargements
Références
Aguiar, O. G., Jr. Mendonça, D. H., & Silva, N. (2007, novembro). Análise do discurso em uma sala de aula de ciências: a postura do professor e a participação dos estudantes. Atas do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – VI ENPEC, Florianópolis, SC, Brasil.
Buty, C., Tiberghien, A., & Le Maréchal, J. F. (2004). Learning hypotheses and associated tools to design and to analyse teaching-learning sequences. International Journal of Science Education, 26(5), 579–604. doi: 10.1080/09500690310001614735
Gois, J., & Giordan, M. (2007). Semiótica na Química: a teoria dos signos de Peirce para compreender a representação. Química Nova na Escola, (7), 34-42.
Lidar, M., Lundqvist, E., & Ostman, L. (2005). Teaching and learning in the science classroom: the interplay between teachers’ epistemological moves and students’ practical epistemology. Science Education, 90(1), 148-163. doi: 10.1002/sce.20092
Mortimer, E., Massicame, T., Buty, C., & Tiberghien, A. (2005, novembro/dezembro). Uma metodologia de análise e comparação entre as dinâmicas discursivas de salas de aulas de ciências utilizando software e sistema de categorização de dados em vídeo: Parte 1, dados quantitativos. Atas do V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências - V ENPEC, Bauru, SP, Brasil.
Mortimer, E., Massicame, T., Buty, C., & Tiberghien, A. Uma metodologia para caracterizar os gêneros de discurso como tipos de estratégias enunciativas nas aulas de ciências. (2007). In R. A. Nardi (Org.), A pesquisa em ensino de ciências no Brasil: alguns recortes. São Paulo, Brasil: Escrituras.
Mortimer, E., & Scott, P. (2003). Meaning Making in Secondary Science Classrooms. Buckingham: Open University Press.
Paixão, T. C. S., & Silva, A. C. T. (2017). As interações discursivas no ensino de geometria por meio de técnicas de dobradura e outras atividades lúdicas. Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(11), 97-127.
Peirce, C. S. Semiótica. (2000). São Paulo, Brasil: Perspectiva.
Santaella, L. (1985). A Teoria Geral dos Signos: Semiose e Autogeração. São Paulo, Brasil: Ática.
Santaella, L. (1983). O que é semiótica. São Paulo, Brasil: Brasiliense.
Silva, A. C. T. (2008). Estratégias enunciativas em salas de aula de química: Contrastando professores de estilos diferentes. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Silva, A. C. T. (2015) Interações discursivas e práticas epistêmicas em salas de aula de ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 17, 69-96.
Silva, A. C. T., & Mortimer, E. (2009). Aspectos epistêmicos das estratégias enunciativas em uma sala de aula de química. Química Nova na Escola, (2), 104-112.
Silva, A. F., & Aguiar, O. G., Jr.(2011). Água na vida cotidiana e nas aulas de ciências: análise de interações discursivas e estratégias didáticas de uma professora dos anos iniciais do ensino fundamental. Investigações em Ensino de Ciências (Online), 16, 529-547.
Silva, N. S. & Aguiar, O. G., Jr. (2008). O uso dos conceitos de elemento e substância por estudantes do Ensino Fundamental: uma perspectiva de análise sociocultural. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 8(3), 1-17, 2008.
Wartha, E. & Rezende, D. B. (2011). Os níveis de representação no ensino de química e as categorias da semiótica de Peirce. Investigações em Ensino de Ciências, 16(2), 275-290.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Joeliton Chagas Silva, Adjane da Costa Tourinho e Silva 2022
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.