Princípios de educação financeira aportados na modelagem matemática na perspectiva de uma Aprendizagem Significativa
DOI :
https://doi.org/10.54343/reiec.v20iEspecial.532Résumé
Este trabalho, cujo objetivo foi elaborar uma proposta pedagógica a partir dos conhecimentos prévios de alunos do Ensino Médio sobre preceitos da Modelagem Matemática (MM) e da Educação Financeira (EF) na perspectiva de promover uma aprendizagem significativa de Matemática Financeira, foi realizado em duas fases. A 1ª fase, realizada com um concluinte de Licenciatura em Matemática da Universidade de Pernambuco–Campus Mata Norte, consistiu na demarcação de considerações didático-epistemológicas. Isto subsidiou a 2ª fase, a materialização e a aplicação da proposta pedagógica por um aluno do programa de Doctorado de la carrera de Enseñanza de las Ciencias da UNICEN–Tandil, Argentina. A pesquisa é de natureza qualitativa do tipo estudo exploratório, foi realizada em duas turmas de 3º ano em distintas escolas públicas do estado de Pernambuco, Brasil, onde a escola da 1ª fase se situa no município de Glória do Goitá, e a da 2ª fase no município de Orobó. Na 1ª fase, no âmbito do currículo rescrito, a criação de situações de compra/venda usando o Cartão de Crédito, apoiada no orçamento/consumo enquanto princípios da EF pautada nas noções de vantagem/desvantagem, evidencia-se a explicitação de dinheiro e de juros, nesta ordem, como ideias mais geral e mais específica. Por sua vez, na 2ª fase, propor atividades com MM utilizando princípios da EF para promover a aprendizagem significativa de conteúdos de Matemática Financeira ou recorrer a estes conteúdos para promover uma aprendizagem significativa de princípios da EF se mostrou como possibilidades viáveis.
Téléchargements
Références
Almeida, L. M. W. Dias, M. R. (2007). Modelagem Matemática em cursos de Formação de Professores. In J. C. Barbosa, A. D. Caldeira, & J. L. Araújo. (Orgs.). Modelagem matemática na Educação Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM (pp. 253-268).
Almeida, L. W., & Dias, M. R. (2004). Um estudo sobre o uso da modelagem matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 17(22), 19-36.
Almeida, L. W., Silva, K. P., & Vertuan, R. E. (2012). Modelagem Matemática na Educação Básica. São Paulo: Contexto.
Ausubel, D. P. (2002). Adquisición y retención del conocimiento: una perspectiva cognitiva. Barcelona: Paidós.
Banco Central do Brasil. (2013). Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB.
Bassanezi, R. (1994). Modeling as a teaching-learning strategy. For the learning of mathematics, 14(2), 31-35.
Biembengut, M. S., & Hein, N. (2016). Modelagem matemática no ensino. 5ª ed., 5ª imp. São Paulo: Editora Contexto.
Brasil. (1997). Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental (SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC / SEF.
Brasil. (2005). Consumo Sustentável: Manual de educação. Brasília: Consumers International /MMA / MEC / IDEC.
Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília: MEC/SEB.
BRASIL. Casa Civil. Decreto nº 10.393, de 9 de junho de 2020, que revoga o Decreto nº 8.397 de 22 de dezembro de 2010, que instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira, Brasília, 9 jun. 2020. https://bit.ly/3i353x9.
Burak, D. (1992). Modelagem Matemática: ações e interações no processo de ensino-aprendizagem. [Tese de Doutorado em Educaçã, Universidade Estadual de Campinas – Campinas].
Chiappetta, S. K. S., & Silva, J. R. (2018). Uma proposta para o ensino de educação financeira embasada na etnomatemática: consumo consciente a partir do contexto do orçamento financeiro. Revista Tangram, 2(1), 79-101.
D’ Ambrosio. U. (1986). Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: Ed. Da Universidade Estadual de Campinas.
Gil, A. C. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Gispert, M. (2019). La Modelización Matemática como eje para la Educación Financiera escolar. Revista Iberoamericana de Educación Matemática (UNIÓN), 15(57), 163-178.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE-Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 35(2), 57-63.
Mazzi, L. C., & Baroni, A. K. C. (2021). Diálogos possíveis entre Educação Financeira e Educação Matemática Crítica. In Baroni, A. K. C., Hartmann, A. L. B., & Carvalho, C. C. S. Uma abordagem crítica da Educação Financeira na formação do professor de Matemática. Curitiba: Appris (pp. 37- 53).
Melo, D. P., & Pessoa, C. A. S. (2019). Educação Financeira no Ensino Médio: possibilidades. ReBECEM, 3(2), 488-513.
Moreira, M. A. (2011). Teorias de Aprendizagem. 2. ed. ampl. São Paulo: EPU.
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Recomendação sobre os princípios e as boas práticas de educação e conscientização financeira, Paris, França, 2005. http://www.oecd.org/finance/financial-education/35108560.pdf
Oliveira, J. M. (2001). Limite constitucional dos juros bancários: doutrina e jurisprudência. Campinas: LZN editora.
Pozo, J. I. (2002). Teorias cognitivas da aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
Queiroz, M. R. P. P. P., & Barbosa, J. C. (2016). Características da Matemática Financeira Expressa em Livros Didáticos: conexões entre a sala de aula e outras práticas que compõem a Matemática Financeira disciplinar. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 30(56), 1280-1299.
Rojas, P., & Rodríguez, M. V. (2017). Tareas de modelización matemática para el desarrollo del pensamiento crítico en educación financiera. Actas de la XI Conferencia Interamericana de Educación Matemática (CIAEM).
Santos, G. L. da C. (2005). Educação financeira: a matemática financeira sob nova perspectiva. [Dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista – Bauru].
Saraiva, K. S. (2017). Os sujeitos endividados e a Educação Financeira. Educar em Revista, 33(66), 157-173.
Silva, A. C., & Costa, N. M. L. (2020). Sequências didáticas de modelagem matemática e educação financeira no ensino fundamental. Ensino em Re-Vista, 27(1), 115-135.
Silva, A. M., & Powell, A. B. (2014). Educação Financeira na Escola: A perspectiva da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Boletim GEPEM, 66, 3-19.
Silva, E. L., & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC.
Silva, J. J.; Silva, J. R.; Silva, L. B. (2024). O ensino de álgebra a partir da modelagem matemática: discussões entre a generalização e o pensamento algébrico. Caderno Pedagógico, 21(1), 1004-1021.
Silva, S. S. S., Silva, J. R., & Rufino, M. A. da S. (2024). Identificação de saberes do artesanato do bordado com potencial de favorecer a educação financeira. Science and Knowledge in Focus, 7(1), 137–151. https://doi.org/10.5281/zenodo.14791244
Souza, C. L., & Barbosa, J. C. (2018). Modelagem matemática e educação financeira: Uma articulação para o desenvolvimento da criticidade. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 11(2), 209-232.
Souza, R. A. (2018) Educação Financeira: uma abordagem centrada na modelagem matemática. [Tese de Doutorado em Educação Matemática, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – São Paulo].
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Maria Aparecida da Silva Rufino, Jozeildo José da Silva, Cleiton de Santana Ferreira 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.














