GAMIFICACIÓN EN LA DOCENCIA DE QUÍMICA: TENDENCIAS EN LA INVESTIGACIÓN

Authors

DOI:

https://doi.org/10.54343/reiec.v19i2.395

Abstract

La gamificación es una metodología activa que promueve la participación de los participantes mediante el uso de elementos del juego en actividades que no son juegos. En este sentido, este artículo tuvo como objetivo plantear tendencias de investigación que involucran la gamificación en la enseñanza de la Química (EQ), conducidas por cuatro preguntas orientadoras: (i) ¿Cuál es el resultado de aplicar la gamificación en la EQ?; (ii) ¿Con qué fines se aplica la gamificación en EQ?; (iii) ¿La gamificación aplicada en EQ está respaldada por alguna teoría del aprendizaje?; (iv) ¿Cuáles son las implicaciones de la gamificación en la construcción del conocimiento químico? Para ello, se realizó una revisión sistemática de la literatura en la base de datos de 3.848 revistas científicas (de Qualis A y B según la plataforma Sucupira) y en la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones. Los resultados identificaron 13 estudios en los que la gamificación es utilizada en la EQ, revelando que ese tema ha sido considerado como una alternativa metodológica para cambiar el escenario didáctico, favoreciendo la construcción de conocimientos, volviendo activos y comprometidos a los estudiantes, posibilitando autonomía y protagonismo. Sin embargo, en los estudios investigados sólo se identificaron cuatro teorías del aprendizaje. Además, se encontró que estudios sobre Gamificación en EQ indican un aporte a la construcción del conocimiento químico.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jocimario Alves Pereira, UFRPE

Um "matuto teimoso", nascido no sertão da Paraíba, que para trocar a "enxada pela caneta", ingressou por acidente e concluiu por teimosia, a Licenciatura em Ciências Agrárias na UFPB (2014). E mesmo antes da conclusão do curso, a "caneta" começou a "rabiscar", na Rede Estadual de Educação da Paraíba (2013 até 2022), em disciplinas como Química, Matemática, Iniciação Científica, Robótica (e tudo que sobrava nas cargas horárias). A partir daí, o traço do Grande Arquiteto do Universo, conduziu a uma formação contínua, com mais duas Licenciaturas, (I) Química (FAC/2017) e (II) Matemática (FABRAS/2022); três Especializações, (1) Ensino de Química (UCAM - 2015), (2) Ensino em EJA na Diversidade e Inclusão Social (UFPB/2016) e (3) Tecnologias Digitais para o Ensino Básico (UECE/2018); um Mestrado - em Química (UFRPE/2020). E atualmente, Professor efetivo da Rede Município de Conceição/PB (desde 2019). Doutorando do PPGEC/UFRPE (desde 2022). Membro do Corpo Editorial da Revista Somma do IFPI (desde 2021). Membro ativo dos Grupos de Pesquisa - LEUTEQ/UFRPE e InPramec/UFRPE (desde 2018). Possui vivências nas áreas de Educação e Ensino, com ênfase no Ensino de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino médio, meio ambiente, agricultura familiar, TDIC, redes sociais, educação colaborativa, e atualmente com a gamificação.

Bruno Silva Leite, UFRPE

Professor de Química e de Tecnologias no Ensino de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). É Licenciado em Química, mestre no Ensino das Ciências e Doutor em Química Computacional. É docente permanente no programa de pós-graduação em Ensino das Ciências (PPGEC), no Doutorado em Ensino da Rede Nordeste de Ensino (RENOEN) e no Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI), todos na UFRPE. Professor no curso de Especialização em Ensino de Astronomia da UFRPE. Coordena os grupos de pesquisas LEUTEQ (Laboratório para Educação Ubíqua e Tecnológica no Ensino de Química) e InPraMEC (Investigação de Práticas Metodológicas no Ensino das Ciências) do diretório de grupos do CNPq e é pesquisador colaborador do Núcleo SEMENTE e da Rede Latino-Americana de Pesquisa em Educação Química (RELAPEQ). Na Sociedade Brasileira de Química (SBQ) é o atual diretor da Divisão de Ensino [mandato 2022-2024], foi vice-diretor desta mesma divisão [mandato 2020-2022], além de ter sido tesoureiro da Regional Pernambuco [mandatos 2016-2018, 2018-2020]. Participa com avaliador credenciamento e recredenciamento do Ministério da Educação (INEP). Foi coordenador [mandato 2019-2021 e 2021-2023] do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI-UFRPE). Participou da Comissão Avaliadora de Livros Didáticos de Química do Ministério da Educação no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2021 - Objeto 1, 2 e 3; PNLD 2023 - Objeto 1 e 2). Foi representante da região nordeste na Comissão Nacional de Ensino de Química (2016-2018) que contribuiu para a criação da Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ) e fez parte da diretoria de comunicação da SBEnQ (2018-2020). Tem experiência na área de Química e Ensino de Química: Em Química desenvolve pesquisas em Astroquímica e Química Computacional; Em Ensino de Química atua principalmente nas seguintes temáticas: (1) Tecnologias Digitais no Ensino e Inteligência Artificial; (2) Metodologias Ativas, Aprendizagem Tecnológica Ativa, Gamificação e Ensino Híbrido; (3) processos e materiais educativos no Ensino de Ciências/Química; (4) Experimentação, divulgação científica e formação de professores. Atua como consultor ad hoc de periódicos especializados em Educação em Ciências/Química, nacionais e internacionais, e agências de fomento (CNPq, CAPES).

References

Almeida, F. G., & Cendón, B. V. (2015). Avaliação do impacto do treinamento sob a perspectiva da competência informacional: o caso do portal de periódicos da capes. Revista da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Ufrgs, 21(1), 26-50 https://doi.org/10.19132/1808-5245211.26-50

Ausubel, D. P. (2012). The Acquisition and Retention of Knowledge: A Cognitive View. New York: Springer Science & Business Media 212.

Bispo Júnior, E. L., & Lopes, R. P. (2021). Impacto do Uso da Peer Instruction no Ensino Superior de Lógica para Computação no Brasil. In: Simpósio Brasileiro de Educação em Computação - EDUCOMP'21. Anais do Simpósio Brasileiro de Educação em Computação. Jataí: Sbcopenlib, 72-82. https://sol.sbc.org.br/index.php/educomp/article/view/14473/14319

Bonwel, C. C., & Eison, J. A. (1991). Active Learning: Creating Excitement in the Classroom. Washington: The George Washington University.

Burke, B. (2015). Gamificar: como a gamificação motiva as pessoas a fazerem coisas extraordinárias. São Paulo: DVS Editora, 166. Tradução: Dieben Gruppe.

Castro, R. C., Castro, M. C., & Castro, J.C. (2009). O que é conhecimento? - uma breve revisão de literatura. Revista Cesumar – Ciências Humanas e Sociais Aplicada, 14(1), 55-72. https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revcesumar/article/view/798/769

Chassot, A. (2004). Para que(m) é útil o ensino? 2. Ed. Canoas: Ulbra.

Csikszentmihalyi, M. (2020). Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade. Tradução: Cassio de Arantes Leite. Rio de Janeiro: Objetiva.

Deterding, S., Dixon, D., Khaled, R., & Nacke, L. (2011, September). From game design elements to gamefulness: defining" gamification". In: Proceedings of the 15th international academic MindTrek conference: Envisioning future media environments (pp. 9-15). https://doi.org/10.1145/2181037.2181040

Dewey, J. (2002). A escola e a sociedade e a criança e o currículo. Lisboa: Relógio D'água.

Diesel, A., Baldez, A. L. S., & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, 14(1), 268-288. http://dx.doi.org/10.15536/thema.14.2017.268-288.404

Donato, H., & Donato, M. (2019). Stages for Undertaking a Systematic Review. Acta Médica Portuguesa, 32(3), 227–235. https://doi.org/10.20344/amp.11923

Fadel, L. M., Ulbricht, V. R., Batista, C. R., & Vanzin, T. (org). (2014). Gamificação na Educação. São Paulo: Pimenta Cultural.

Fett, J. R. V. (2022). O que é o conhecimento?: uma introdução à epistemologia. Porto Alegre: Editora da Pucrs.

Galvão, T. F., & Pereira, M. G. (2014). Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 23(1), 183-184. https://www.scielo.br/pdf/ress/v23n1/2237-9622-ress-23-01-00183

Glasser, W. (1999). Choice Theory: a new psychology of personal freedom. Los Angeles: Harpercollins Publishers.

Huotari, K., & Hamari, J. (2012, October). Defining gamification: a service marketing perspective. In Proceeding of the 16th international academic MindTrek conference (pp. 17-22). https://doi.org/10.1145/2393132.239313

Kishimoto, T. M. (org.). (2011). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 14. ed. São Paulo: Cortez.

Leite, B. S. (2019). Kahoot! e Socrative como recursos para uma Aprendizagem Tecnológica Ativa gamifcada no ensino de Química. Química Nova Escola, 42(2), 147-156. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160201

Leite, B. S. (2018). Aprendizagem Tecnológica Ativa. Revista Internacional de Educação Superior, 4(3), 580–609. https://doi.org/10.20396/riesup.v4i3.8652160

Leite, B. S. (2017). Gamificando as aulas de química: uma análise prospectiva das propostas de licenciandos em química. Renote: Novas Tecnologias na Educação, 15(2), 1-10. https://doi.org/10.22456/1679-1916.79259

Marques, E. M. (2022). Aprendizagem Ativa: constituição histórica de um conceito. 2022. 99 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Recuperado em 19 de junho de 2024, de http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/bitstream/tede/4862/2/Eduardo%20Moreira%20Marques.pdf

Moran, J. (2021). Metodologias ativas de bolso: como os alunos podem aprender de forma ativa, simplificada e profunda. São Paulo: Editora do Brasil.

Oliveira, J. K. C., & Pimentel, F. S. C. (2020). Epistemologias da Gamificação na Educação: teorias de aprendizagem em evidência. Revista da Faeeba - Educação e Contemporaneidade, 29(57), 236-250. https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p236-250

Pasqual, H. B. R., & Lopes, A. L. de S. (2022). Jogos e Química: utilizando o jogo “e não sobrou ninguém” como recurso didático. Revista Trama, 13(1), 114-138.

Pereira, J. A., & Leite, B. S. (2023). Gamificação no Ensino de Química: uma Revisão Sistemática da Literatura. R. Eletr. Cient. Inov. Tecnol, 14(32), 1–19. http://dx.doi.org/10.3895/recit.v14.n33.15233

Santana, B. S. A. (2017). Experiências Online na Adultez Emergente: identidade, relações e satisfação de necessidades. 2017. 73 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia da Educação, do Desenvolvimento e do Aconselhamento, Universidade de Coimbra, Coimbra. Recuperado em 19 de maio de 2024, de https://eg.uc.pt/bitstream/10316/84283/1/TESE_Beatriz_Santana.pdf

Santos, J. A.; Oliveira, G. S.; Paiva, A. B. (2022). O Pensamento Educacional de John Dewey. Cadernos da Fucamp, 21 (5), 76-91. https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2818

Veiga, C. G., & Fonseca, T. N. de L. (org.). (2018). História e historiografia da educação no Brasil. Autêntica.

Wartha, E. J., & Rezende, D. de B. (2016). Os níveis de representação no ensino de química e as categorias da semiótica de Peirce. Investigações em Ensino de Ciências, 16(2), 275-290. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/230 .

Published

2024-12-17

Issue

Section

Articles