O ROLE-PLAYING GAME (RPG) NO ENSINO DE FÍSICA: PROMOVENDO A AUTONOMIA E A QUALIDADE MOTIVACIONAL DOS ESTUDANTES
promovendo a autonomia e a qualidade motivacional dos estudantes
DOI:
https://doi.org/10.54343/reiec.v19i2.381Resumen
A falta de interesse e motivação dos alunos para estudar e aprender Física se configura como um obstáculo a ser enfrentado diariamente pelos professores e demanda a identificação de estratégias de ensino capazes de contribuir para sua superação. Diante desse cenário, apresentamos neste artigo resultados de uma pesquisa que objetivou investigar as contribuições do Role-Playing Game (RPG) para promoção de maior qualidade motivacional e autonomia dos estudantes em aulas de Física no Ensino Médio. Para alcançar o objetivo proposto, fez-se necessário elaborar atividades didáticas de Física com finalidades específicas e articuladas entre si, compondo a narrativa de uma aventura de RPG, e conduzir um estudo de intervenção didático-pedagógica. A intervenção, composta pela implementação das atividades planejadas, ocorreu em uma turma da terceira série do Ensino Médio de uma escola pública estadual da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Nesse processo, a Teoria da Autodeterminação foi escolhida como aporte teórico para subsidiar a análise dos aspectos relacionados à motivação dos alunos e para a coleta de dados foram utilizados os seguintes recursos: escala de medida de motivação (EMADF), observações diretas (in loco), gravações de áudio e entrevistas. Portanto, trabalhou-se com a integração de dados quantitativos e qualitativos, no âmbito da pesquisa mista. As evidências encontradas permitem concluir que é possível intervir pedagogicamente para que os estudantes atuem com maior protagonismo no processo de ensino e aprendizagem de Física, guiados por uma maior autonomia e qualidade motivacional
Descargas
Citas
Amaral, R. R. do. (2013). RPG na Escola: aventuras pedagógicas. Recife: Editora Universitária da UFPE.
Brasil. (2002). Ministério da Educação. PCNs+: orientações complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC.
Clement, L. (2013). Autodeterminação e Ensino por Investigação: construindo elementos para promoção da autonomia em aulas de Física. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica), Universidade Federal de Santa Catarina.
Clement, L. , et al. (2014). A qualidade da motivação em estudantes de Física no Ensino Médio. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências (REEC), 9(1), 84-95.
Clement, L.; Carminatti, N. L.; Freira, J. F. T. (2020). Necessidades psicológicas básicas no contexto de estudos sobre motivação em aulas de Física: evidências de validade de uma escala. Alexandria, 13(1), 103-122.
Darroz, L. M.; Rosa, C. T. W. da; Silva, J. C. da. (2017). Análise da abordagem de Física Nuclear nos livros didáticos de Física. Revista de Educação, Ciências e Matemática, 7(3), 56-72.
Deci, E. L., et al. (1991). Motivation in education: the selfdetermination perspective. Educational Psychologist, 26(3/4), 325-346.
Gil, A. (2008).Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas.
Guimarães, S. E. R.; Bzuneck, J. A. (2008). Propriedades psicométricas de um instrumento para avaliação da motivação de universitários. Ciências & Cognição, 13(1), 101-113.
Gutiérrez, E. E. et al. (2000) ¿Qué piensan los jóvenes sobre radiactividad, estructura atómica y energía nuclear?. Enseñanza de las Ciencias, 18(2), 247-254.
Hair, J. F. et al. (1998). Multivariate Data Analysis. 5 ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
Lens, W.; Matos, L.; Vansteenkiste, M. (2008). Professores como fontes de motivação dos alunos: o quê e o porquê da aprendizagem do aluno. Educação, 31(1), 17-10.
Nascimento Júnior, F. A.; Pietrocola, M. (2005). O papel do RPG no Ensino de Física. In: V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Bauru. Anais [...]. São Paulo: ABRAPEC, 1-12.
Oselame, P. S.; De Oliveira, L. D. (2018). RPG e a Física: um ambiente para a transição entre o senso comum e o conhecimento científico. Boletín da Ciencias, 31(85), 51-60.
Reeve, J. (2006). Motivação e Emoção. Tradução: Luis Antonio Farjado Pontes e Stella Machado. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC.
Rodrigues, S. M. (2004). Roleplaying Game e a Pedagogia da Imaginação no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil.
Ryan, R. M.; Deci, E. L. (2000a). Selfdetermination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, 55(1), 68-78.
Ryan, R. M.; Deci, E. L. (2000b). Intrinsic and extrinsic motivations: classic definitions and new directions. Contemporary Educational Psychology, 25(1), 54-67.
Stefanou, C. R., et al. (2004). Supporting autonomy in the classroom: ways teachers encourage student decision making and ownership. Educational Phychologist, 39(2), 97-110.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Renata Belmudes Schneider, Luiz Clement, Avanilde Kemczinski
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.