Concepções de Natureza da Ciência de futuros Professores de Química: reflexões a partir de um Programa de Formação orientado para a História e Filosofia da Ciência

Autores/as

  • Jheniffer Micheline Cortez Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Neide Maria Michellan Kiouranis Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.54343/reiec.v14i2.251

Palabras clave:

Naturaleza de la ciencia, formación inicial docente, enseñanza de la química

Resumen

Este estudo buscou compreender quais as concepções acerca da Natureza da Ciência são explicitadas por futuros professores de Química e como um Programa de Formação Inicial, orientado para História e Filosofia da Ciência pode influenciar nestas visões. Participaram da pesquisa seis licenciandos em química, em fase final do curso, inseridos no contexto do Estágio Supervisionado. Para constituição dos dados foram utilizados os questionários Views of Nature of Science Questionnaire (VNOS) de Lederman e colaboradores (2002) e Views on Science and Education Questionnaire (VOSE) de Chen (2006). O primeiro questionário, com 10 questões abertas, foi analisado a partir de categorias estabelecidas a priori e o segundo, composto de 15 questões fechadas com diferentes graus de concordância, foi examinado com base no cálculo do ranking médio de concordância com as afirmações. Em seguida, buscou-se classificar as concepções com base nas visões de Ciência discutidas por Cachapuz et. al. (2005). Foi possível identificar, por meio da análise das informações empíricas, algumas noções de que a ciência é uma construção humana e influenciada por seu contexto de produção. No entanto, algumas nuances como a importância do método científico e da experimentação, bem como a diferença entre teorias e leis ainda necessitam ser esclarecidas e aprofundadas. Pode-se ainda depreender que o Programa de Formação vivenciado pelos licenciandos contribuiu de maneira significativa para que esses futuros professores compreendessem de forma mais contextualizada, sobre a ciência e sua construção, principalmente no que se refere aos aspectos trabalhados nas atividades em sala de aula, tais como o caráter subjetivo da ciência, a proposição de modelos e a criatividade e imaginação do cientista no fazer científico.

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Biografía del autor/a

Jheniffer Micheline Cortez, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Licenciada em Química pela Universidade Estadual de Maringá, mestre e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática da mesma universidade. Especialista em Ensino de Ciências pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Atualmente é professora temporária na área de Ensino de Química no Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá.

Neide Maria Michellan Kiouranis, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Doutora em Educação Para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista, UNESP, Bauru, Brasil (2009), mestre em Ensino de Química pela Universidade de São Paulo - USP/SP (2001), graduação em Química (Licenciatura) pela APEC/Presidente Prudente e Licenciatura em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (1975), Estágio pós-doutoral/CAPES, realizado em parceria Universidade Federal de Sergipe e Universidade de Aveiro/Portugal (2016). Atualmente é professora Associada da Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Química. Tem experiência na área de Ensino de Química. Participa do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e Matemática com orientação (mestrado e doutorado), atuando principalmente nos seguintes linhas de pesquisa: Formação Inicial e Continuada de Professores e Epistemologia.

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Publicado

2019-12-18

Número

Sección

Artículos