Concepções de ensino e currículo de zoologia no Brasil

Autores/as

  • Guilherme Lenz Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Elivelto Richter Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Roque Ismael da Costa Güllich Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Erica do Espirito Santo Hermel Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.54343/reiec.v12i2.218

Palabras clave:

Enseñanza de Biología, Formación del profesor, Tendencia de Enseñanza, Contenido de Enseñanza, Enseñanza de Ciencias

Resumen

O presente estudo descreve uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), desenvolvida no Curso de Graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo - RS, Brasil. Pesquisamos as concepções de ensino e de currículo presentes nos resumos publicados na seção de Ensino de Zoologia do Congresso Brasileiro de Zoologia (CBZ), organizado pela Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ), entre os anos de 2004 e 2014. Os 167 trabalhos analisados inicialmente foram separados em três categorias de análise, sendo as concepções de ensino técnico, prático e emancipatório/crítico. Quando analisamos as concepções de currículo, utilizamos as concepções: tradicionais, críticas e pós-críticas. Os resultados que obtivemos referentes a concepções expressam um ensino de Zoologia 49.1% na perspectiva técnica, 31,1% concepção prática e apenas 19,8% das concepções de ensino eram emancipatório/crítico. Quanto aos resultados das concepções de currículo, o ensino de Zoologia pode ser considerado: 85% tradicional, em seguida tivemos 12,6% de concepção crítica e por fim as concepções pós-críticas com 2,4%. Também apresentamos uma análise sobre as concepções de ensino e de currículo, promovendo um diálogo com a literatura para que os leitores possam melhor compreendê-las. Concepções estão presentes na atividade docente e tem um papel muito importante ao influenciar no ensino e aprendizado. Defendemos a ideia de que as concepções docentes não sejam fixas, neutras e imutáveis, ao contrário, sejam fluentes para que possam ser transformadas e aperfeiçoadas de acordo com o contexto escolar, cabendo ao docente pensar a própria prática, em um processo flexível de ação-reflexão-ação, buscando desenvolver um ensino de excelência, contextualizado, inovador ao longo de sua carreira e desenvolvimento profissional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Guilherme Lenz, Universidade Federal da Fronteira Sul

Graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura, Fronteira Sul Universidade Federal Pela, c Ampus Cerro Largo - RS.

Elivelto Richter, Universidade Federal da Fronteira Sul

Graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura, Fronteira Sul Universidade Federal Pela, c Ampus Cerro Largo - RS.

Roque Ismael da Costa Güllich, Universidade Federal da Fronteira Sul

Prof. Dr. em Educação de nas ciências. Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado. Líder Pesquisador fazer GEPECIEM / UFFS. Universidade Fronteira Sul Federal, campus Cerro Largo - RS.

Erica do Espirito Santo Hermel, Universidade Federal da Fronteira Sul

Prof. Dr. em Ciências Biológicas. Neurociências. Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado. Universidade Fronteira Sul Federal, campus Cerro Largo - RS.

Citas

ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CUNHA, Marta Lyrio da., VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Concepção emancipatória: uma orientação na formação continuada a distância de professores. Curitiba: Revista Diálogo Educacional, 2009. p.133-148.

CORAZZA, Sandra Mara. O que quer um currículo? Pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis, Vozes, 2001.

GABRIEL, Carmen Teresa. Conhecimento escolar, cultura e poder: desafios para o campo do currículo em “tempos pós” – In: Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria. (Orgs.) – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GÜLLICH, Roque Ismael da Costa. A Botânica e seu ensino: história, concepções e currículo. Ijuí, 2003. Departamento de Pedagogia, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Educação nas Ciências. Dissertação de Mestrado.

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para mudança e incerteza. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 1987.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

LOPES, Alice Casemiro. Teorias pós-críticas, política e currículo. Revista Educação, Sociedade e Cultura. n. 39, 2013. p. 7-23.

LOPES, Alice Casemiro.; MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Epu, 2001.

MALTA, Shirley Cristina Lacerda. Uma abordagem sobre currículo e teorias afins visando à compreensão e mudança. Espaço do Currículo. v.6, n.2, 2013. p.340-354. Disponível em:< http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/viewFile/3732/9757>. Acesso em: 20 de outubro de 2015.

MASETTO, Marcos Tarciso. Competências pedagógicas do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.

MOYSÉS, Lucia. O desafio de saber ensinar. 16. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.

RAMOS, Luciana da Silva; ANTUNES, Fabiano; SILVA, Lenice Heloísa de Arruda. Concepções de professores de Ciências sobre o ensino de Ciências. In: Revista da SBEnBio. n. 03, 2010. p.1666-1674.

ROCHA, André Luís Franco da. A possibilidade de uma abordagem crítica no ensino de zoologia: das situações-limite à práxis pedagógica. Florianópolis, 2013. Centro de Ciências Física e Matemática, Universidade Federal de Santa Catarina. Educação Científica e Tecnológica. Dissertação de Mestrado.

ROSA, Maria Inês de Freitas Petrucci dos Santos; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. A investigação-ação na formação continuada de professores de ciências. Ciência e Educação, Bauru, v. 9, n. 1, 2003. p. 27-39. Disponível em: <http://www.unimep.br/~rpschnet/ciencia-educacao-2003.pdf>. Acesso em: 17 maio 2015.

SILVA, Lenice Heloísa de Arruda.; ZANON, Lenir Basso. A experimentação no ensino de ciências. In: SCHNETZLER, Roseli Pacheco; ARAGÃO, Rosália Maria Ribeiro de. (orgs.). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Piracicaba: CAPES/UNIMEP, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu da Silva. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3.ed.; 6. Reimp. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2015.

______. Apresentação. In: GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e História. 12. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

SCHON, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

YOUG, Michael. O currículo do futuro: da nova sociologia da educação a uma teoria crítica do aprendizado. Campinas: Papirus, 2000.

Descargas

Publicado

2017-12-28

Número

Sección

Artículos