Um estudo de caso para dar sentido à tese de que a modelagem científica pode ser vista como um campo conceitual

Autores/as

  • Rafael Vasques Brandão Colégio de Aplicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves, 9500, Porto Alegre, Brasil.
  • Ives Solano Araujo Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves, 9500, Porto Alegre, Brasil.
  • Eliane Angela Veit Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves, 9500, Porto Alegre, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.54343/reiec.v9i1.150

Palabras clave:

modelación científica, campo conceptual, invariantes operatórios, modelación por ordenador, Enseñanza de la Física

Resumen

Em recente trabalho foi defendida a tese de que a modelagem científica pode ser vista como um campo conceitual subjacente ao domínio de campos conceituais específicos da Física. O presente artigo apresenta os resultados de um estudo de caso exploratório que visam dar suporte empírico a essa tese. Os resultados dizem respeito à s concepções de modelo científico, aos avanços e à s dificuldades de uma estudante de Mestrado em Ensino de Física no processo de conceitualização do real, bem como aos dois invariantes operatórios utilizados pela mestranda nas atividades de modelagem propostas no contexto de uma disciplina de pós-graduação, com ênfase na modelagem computacional aplicada ao Ensino de Física

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A. & MOREIRA, M. A. Adapting Gowin’s V diagram to computacional modeling and simulation applied to physics education. In: GIREP International Conference, 2006, 7, Amsterdam. Proceedings GIREP International Conference 2006: Modelling in Physics and Physics Education. Amsterdam: University of Amsterdam, 2006. p. 459-464.

__________. (2012). Modelos computacionais no ensino aprendizagem de física: um referencial de trabalho. Investigações em Ensino de Ciências, 17(2), p. 341-366.

BRANDÃO, R. V.; ARAUJO, I. S. & VEIT, E. A. (2010). Concepções e dificuldades de professores de física do ensino médio no campo conceitual da modelagem científica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 9(3), 669-695.

__________. (2011). A modelagem científica vista como um campo conceitual. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(3), p. 507-545.

BRANDÃO, R. V.; ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A., & SILVEIRA, F. L. (2011). Validación de un cuestionario para investigar concepciones de profesores sobre ciencia y modelaje científico en el contexto de la física. Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias, 6(1), p. 43-60.

BUNGE, M. (1974). Teoria e realidade. São Paulo: Perspectiva.

__________. (1989). La investigación científica: su estrategia y su filosofia. Barcelona: Editorial Ariel.

COLL. R. K. & LAJIUM, D. (2011). Modeling and the future of science learning. In: KHINE, M. S.; SALEH, I. M. (Eds.). Models and modeling: cognitive tools for scientific enquiry. London: Springer.

DORNELES, P. F. T.; ARAUJO, I. S. & VEIT, E. A. (2006). Simulação e modelagem computacionais no auxílio à aprendizagem significativa de conceitos básicos de eletricidade: parte I – circuitos elétricos simples. Revista Brasileira de Ensino de Física, 28(4), 487-496.

FRANCHI, A. (1999). Considerações sobre a teoria dos campos conceituais. In: ALC NTARA MACHADO, S. D. et al. (Ed.). Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 155-195.

HALLOUN, I. A. (2004). Modeling theory in science education. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers.

HESTENES, D. (1992). Modeling games in the newtonian world. American Journal of Physics, 60(8), p. 732-748.

HWANG, F-K. (1996a). Thin lens. NTNU virtual physics laboratory. Disponível em: http://www.phy.ntnu.edu.tw/java/. Acesso em: 07 de out. 2011.

__________. (1996b). Projectile motion with air drag.. NTNU virtual physics laboratory. Disponível em: http://www.phy.ntnu.edu.tw/java/. Acesso em: 07 de out. 2011.

KOPONEN, I. T. (2007). Model and modelling in physics education: a critical re-analysis of philosophical underpinnings and suggestions for revisions. Science & Education, 16(7-8), p. 751-773.

MATTHEWS, M. R. (2009). Mario Bunge: físico, filósofo y defensor de la ciencia. Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias, 4(esp.), p. 1-9.

MAZUR, E. (1997). Peer instruction: a user’s manual. Upeer Saddle River: Prentice Hall

MORGAN, M. S., & MORRISON, M. (1999). Models as mediators: perspectives on natural and social sciences. New York: Cambridge University Press.

OTERO, M. R. (2006). Emociones, sentimientos y razonamientos en didáctica de las ciencias. Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias, 1(1), p. 24-53.

__________. (2010). La notion de situation: analysée depuis la théorie des champs conceptuels, la théorie des situations, la dialectique outil-objet et la théorie anthropologique du didactique. Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias, 5(1), p. 42-53.

PIETROCOLA, M. (1999). Construção e realidade: o realismo científico de Mario Bunge e o ensino de ciências através de modelos. Investigações em Ensino de Ciências, 4(3), p. 213-227.

PORLÁN, R.; RIVERO, A. & MARTÍN DEL POZO, R. (1997). Conocimiento profesional y epistemología de los profesores I: teoría, métodos e instrumentos. Enseñanza de las Ciencias, 15(2), p. 155-173.

PORTIDES, D. P. (2007). The relation between idealisation and approximation in scientific model construction. Science & Education, 16(7-8), 699-724.

SENSEVY, G.; TIBERGHIEN, A.; SANTINI, J.; LAUBÉ, S., & GRIGGS, P. (2008). An epistemological approach to modeling: cases studies and implications for science teaching. Science Education, 92(3), p. 424-446.

SMIT, J. J. A., & FINEGOLD, M. (1995). Models in physics: perceptions held by final-year prospective physical science teachers studying at south african universities. International Journal of Science Education, 17(5), p. 621-634.

VERGNAUD, G. (1982). A classification of cognitive tasks and operations of thought involved in addition and subtraction problems. In: CARPENTER, T.; MOSER, J. M. & ROMBERG, T. (Eds.). Addition and subtraction. A cognitive perspective. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1982. p. 39-59.

__________. (1987). Problem solving and concept development in the learning of mathematics. In: E.A.R.L.I. Second Meeting, Tübingen. p. 1-15.

__________. (1990). La théorie des champs conceptuels. Recherches en Didactique des Mathématiques, 10(2), 133- 170.

__________. (1993). Teoria dos campos conceituais. In: Seminário Internacional de Educação Matemática, 1o, 1993, Rio de Janeiro. Anais do 1oSeminário Internacional de Educação Matemática, Rio de Janeiro: Nasser, L., 1993. 1-26.

__________. (1994). Multiplicative conceptual field: what and why? In: GUERSHON, H. & CONFREY, J. (Eds.). The development of multiplicative reasoning in the learning of mathematics. New York: State University of New York Press. p. 41-49.

__________. (1996). A trama dos campos conceituais na construção dos conhecimentos. Revista do GEEMPA, 4(1), 9-19.

__________. (2007). Activité humaine et conceptualisation: questions à Gérard Vergnaud. Toulouse: Presses Universitaires du Mirail.

YIN, R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

WEIL-BARAIS, A., & VERGNAUD, G. (1990). Students conception in Physics and Mathematics: biases and helps. In: CAVERNI, J. P.; FABRE, J. M. & GONZÁLEZ, M. (Eds.). Cognitive biases. North Holland: Elsevier Science Publishers, 1990. p. 69-84.

Descargas

Publicado

2014-12-26

Número

Sección

Artículos