Implicações epistemológicas da aplicação de um método investigativo em aula experimental no ensino médio

Autores/as

  • Osmar Henrique Moura da Silva
  • Carlos Eduardo Laburú

DOI:

https://doi.org/10.54343/reiec.v11i1.190

Palabras clave:

estrategia pedagógica, método investigativo para la clase práctica/experimental, ley de Boyle-Mariotte, Enseñanza Media

Resumen

No ensino de ciências, condutas acerca da construção do conhecimento científico nos estudantes, assim como da natureza da ciência, exigem atenções explícitas dos educadores sobre metodologias e epistemologias relacionadas. Sabe-se, por exemplo, que a concepção dos estudantes sobre a natureza da ciência é influenciada pelos professores e pelo ambiente de sala de aula, influência esta que pode ocorrer fortemente numa assimilação subconsciente. Dessas considerações, apresenta-se aqui a aplicação de um método investigativo no estudo da lei de Boyle-Mariotte em aula experimental com estudantes do ensino médio, estabelecendo uma reflexão educacional que aborda os benefícios da estratégia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Allie, S., Buffler, A. Loveness, K., Campbell, B. & Lubben, F. (1998). First year physics students’ perceptions of the quality of experimental measurements. International Journal of Science Education, 20 (4), 447-459.

Alonso, Á. V.; Mas, M. A. M. (1999). Características del conocimiento científico: creencias de los estudiantes. Enseñanza de las ciencias, 17 (3), p. 377-395.

Amaral, I. A. (1997). Conhecimento formal, experimentação e estudo ambiental. Ciência & Ensino, (3), p. 10-15, dez.

Andersson, G. (1984). ¿Son Compatibles Falsacionism y Falibilism? In Feyerabend, P.; Radnitzky, G.; Stegmüller, W.; y otros: “Estructura y desarrollo de la ciencia”. p. 215-232, Alianza Editorial. Madrid.

Araújo, M. S. T.; Abib, M. L. V. S. (2003). Atividades experimentais no ensino de Física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25 (2), p. 176-194, jun.

Cachapuz, A. F. et al. (2000). Perspectivas de ensino de ciências. In Cachapuz A. F. (Org.). Perspectivas de ensino. Porto: Centro de Estudos de Educação em Ciência.

Chalmers, A. F. (1994). A Fabricação da Ciência. Editora Unesp, São Paulo.

Delizoicov D. (1996). Editorial – Sobre a produção do conhecimento científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.13, no 3: p. 182-183, dez.

Ferreira, N. C. (1978). Proposta de laboratório para a escola brasileira: um ensaio sobre a instrumentação no ensino de Física. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - IFUSP/FEUSP. São Paulo.

Funbec (1979). Subsídios para a implementação da proposta curricular de física par o 2o grau, Volume IV, Termologia, São Paulo, Secretaria de Estado da Educação, Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas.

Galiazzi, M. C.; Gonçalves, F. P. (2004). A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Química Nova, v. 27 (2), p. 326-331.

Giordan, A. (1999). Une didactique pour les sciences expérimentales. Paris: Éditions Belin.

Hanson, N. R. (1975). Observação e Interpretação. In: Filosofia da Ciência. São Paulo: Editora Cultrix.

Higa, I.; Oliveira, O. B. (2012). A experimentação nas pesquisas sobre o ensino de Física: fundamentos epistemológicos e pedagógicos. Educar em Revista, (44) p. 75-92, abr/jun.

Hodson, D. (1998). Is this really what scientists do? Seeking a more authentic science in and beyond the school laboratory. In Wellington, J. (Ed.). Practical work in school science: Which way now?. Londres: Routledge, p. 93-108.

Kuhn, T. (1970). Lógica da descoberta ou psicologia da pesquisa? In Lakatos e Musgrave (Eds.): A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. Cultrix/EDUSP, p. 5-32, São Paulo.

Kuhn, T. S. (1994). A Estrutura das Revoluções Científicas. 3ª Edição, Editora Perspectiva S.A. São Paulo.

Laburú, C. E. (2005). Problemas abertos e seus problemas no laboratório de Física: uma alternativa dialética que passa pelo discurso multivocal e univocal. Investigações em Ensino de Ciências. V 8 (3), p. 231-256.

Silveira, F. L. (1996). A metodologia dos programas de pesquisa: a epistemologia de Imre Lakatos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. V 13 (3), p. 219-230, dez.

Ledermann, N. G. (1992). “Student’s and teacher’s conceptions of the nature of science: a review of the research”. Journal of Research in Science Teaching, v. 29, n.4, p. 331-359.

Lederman, N. G. (2006). Syntax of nature of science within inquiry and science instruction. In: FLICK, L. B.; Lederman, N. G. (Ed.).(p. 301-318). Scientific inquiry and nature of science. Dordrecht: Springer.

Lôbo, S. F. O trabalho experimental no ensino de Química. Química Nova, v. 35 (2), p. 430-434, 2012.

Lubben, F. & Millar, R. (1996). Children’s ideas about the reliability of experimental data. International Journal of Science Education, 18, 8, 955-968.

Maldaner, O. A. (2000). A formação inicial e continuada de professores de química: professor/pesquisador. Ijuí: UNIJUÍ.

Marsulo, M. A. G.; Silva, R. M. G. (2005). Os métodos científicos como possibilidade de construção de conhecimentos no ensino de ciências. Revista Electrônica de Enseñanza de las Ciencias. V. 4 (3).

Matthews, M. R. (1994). Science Teaching – The role of history and philosophy of science. New York: Routledge.

Millar, R. (1991). A means to na end: The role of processes in science education. In Woolnough, B. (Ed.). Practical science. Milton Keynes: Open University, p. 44-52.

Niaz, M. (1994). Más allá del positivismo: una interpretación lakatosiana de la enseñanza de las ciencias. Enseñanza de las ciencias, 12 (1), 97-100.

Oliveira, M. M. L.; Costa, R. C.; Sotelo, D. G.; Rocha Filho, J. B. (2010). Práticas experimentais de Física no contexto do ensino pela pesquisa: uma reflexão. Experiências em Ensino de Ciências, v. 5 (3), p. 29-38.

Pereira, A. I.; Amador, F. (2007). A história da ciência em manuais escolares de ciências da natureza. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 6 (1).

Popper, K. R. (1970). A ciência normal e seus perigos. In Lakatos e Musgrave (Eds.): A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento, 63-71. Cultrix/EDUSP, São Paulo.

Popper, K. R. (1972). A Lógica da Pesquisa Científica. Editora Cultrix. São Paulo.

Rosa, C. W.; Rosa, A. B. (2010). Discutindo as concepções epistemológicas a partir da metodologia utilizada no laboratório didático de Física. Revista Ibero-americana de Educação, n. 52/6.

Whitaker, M. A. B. (1979). ‘History and Quasi-history in Physics Education Pts I, II’, physics education, 14, 108-112, 239-242.

Descargas

Publicado

2016-07-21

Número

Sección

Artículos